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As mulheres que abandonam: uma análise da maternidade na Espanha

Quando Begoña Gómez Urzaiz deixou seu filho mais novo no 8️⃣ jardim de infância pela primeira vez, seus amigos perguntaram se ela havia chorado. "Um pouco", ela mintiu, não querendo confessar 8️⃣ que888 betverdadeira emoção era gratidão e alívio. Por alguns horas abençoadas, ela poderia se dedicar ao seu trabalho como 8️⃣ jornalista, sem pequenas mãos arrancando o cabo do laptop da parede e uma voz insistindo que era hora de brincar 8️⃣ de cavalos.

Urzaiz, que mora 888 bet Barcelona, admite ter sempre tido um apetite escondido por histórias de mulheres que 8️⃣ abandonam seus filhos sem esboçar uma olhada para trás. Ela aborda essa questão 888 bet uma ampla pesquisa que abrange a 8️⃣ maternidade e a escolha das mulheres 888 bet deixar seus filhos.

Muriel Spark: a escritora que abominava a maternidade

Urzaiz começa 8️⃣ com Muriel Spark, longa a símbolo de mulheres que odeiam e deixam seus filhos. Em 1938, Spark deu à luz 8️⃣ Robin na Rodésia e, assim que as condições de guerra permitiram, fugiu para a Inglaterra, deixando o filho aos cuidados 8️⃣ de freiras. Ela finalmente o chamou, mas o deixou com seus pais 888 bet Edimburgo enquanto se concentrava 888 bet cultivar888 bet8️⃣ carreira literária 888 bet Londres. Os romances de Spark, como O Melhor Momento de Miss Jean Brodie e As Moças de 8️⃣ Cintura Fina, com888 betestrutura precisa e voz autoral mordaz, poderiam ser produzidos apenas 888 bet períodos de concentração perfeita, o 8️⃣ que é irreparavelmente interrompido quando um menino pegajoso insiste 888 bet subir 888 bet seu colo. O vínculo fracturado de Spark com 8️⃣ seu filho estabeleceu as condições para um tempo de ódio mútuo. Em 1998, ela ainda relatava que via Robin, que 8️⃣ se tornou um pintor, com total desprezo: "Ele nunca fez nada por mim, exceto ser um grande aborrecimento."

Ingrid Bergman: 8️⃣ a estrela de Hollywood que causou escândalo

Spark conseguiu se livrar da maternidade sem chamar muita atenção, porque escritores, por 8️⃣ grande parte do século 20, não eram celebridades 888 bet sentido moderno. Foi diferente para a estrela de Hollywood Ingrid Bergman 8️⃣ quando, 888 bet 1949, ela deixou seu marido sueco e filha para o diretor italiano Roberto Rossellini. A América da varanda 8️⃣ de frente ficou chocada, com um senador severo alegando que Bergman era "uma poderosa influência para o mal". Se ele 8️⃣ tivesse sabido o que ela faria a seguir, então provavelmente as palavras lhe falhariam completamente. Após se separar de Rossellini 8️⃣ 888 bet 1957 (ele recusou-se a permitir que ela retomasse888 betcarreira de atuação), Bergman entregou seus três filhos a babás 8️⃣ 888 bet Roma enquanto partia para Paris com um novo namorado.

Mulheres que deixam seus filhos: uma análise global

Urzaiz examina 8️⃣ diligentemente o rol de mulheres que deixam seus filhos, incluindo figuras públicas e exemplos fictícios como Anna Karenina, Nora Helmer 8️⃣ e Joanna Kramer. No entanto, a parte mais interessante do livro é a seção 888 bet que Urzaiz entrevista outro tipo 8️⃣ muito diferente de mãe ausente: imigrantes econômicas obrigadas a trabalhar no exterior para enviar dinheiro para seus filhos 888 bet casa. 8️⃣ Elas vêm da Nicarágua, Colômbia e Peru, e vão para a Espanha para encontrar empregos comparativamente bem pagos 888 bet limpeza, 8️⃣ trabalho de hotel e assistência social. Elas contam a Urzaiz histórias sombrias de manter contato com seus filhos pelo WhatsApp 8️⃣ e retornar a cada três anos ou mais para encontrar-se reduzidas a estranhas.

Embora esse material seja convincente, ele 8️⃣ se sente deslocado ao lado da recapitulação de figuras públicas e do rol rápido de exemplos fictícios. Além disso, o 8️⃣ texto de Urzaiz não é bem servido por uma tradução que soa desajeitada, dando a esse livro incomum um sentimento 8️⃣ desarticulado.