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Cinefilos brasileiros passam horas preocupados se jovens cineastas abandonam o cinema bet system favor da TV

Jane Schoenbrun, uma das cineastas mais 1️⃣ talentosas, acaba de criar um filme maravilhoso sobre um programa de TV fictício, imaginado com tanta intensidade e amor que 1️⃣ é difícil não acreditar que ela será convidada a produzir uma série completa bet system breve. Com uma trilha sonora cativante 1️⃣ e dos anos 90, composta por Alexander Giannascoli, conhecido como Alex G, o filme I Saw the TV Glow permanece 1️⃣ bet system minha mente. Ele merece o status de clássico cult sem o "cult"; é profundamente assustador, estranho e triste, uma 1️⃣ nova versão séria de Gore Vidal's Myra Breckinridge para os anos 2024.

Um filme que fala aos corações

Schoenbrun fez uma estreia 1️⃣ brilhante bet system 2024 com o assustador We're All Going to the World's Fair, que explorou a estética do lockdown-Zoom com 1️⃣ uma criatividade que, para mim, ainda não foi superada por nenhum outro filme. Agora, estamos no mundo pré-internet dos anos 1️⃣ 90, bet system uma escola secundária onde os pais votam bet system um segundo mandato de Clinton. Owen, interpretado por Ian Foreman 1️⃣ como criança e por Justice Smith (do thriller Sharper), é uma pessoa muito infeliz, insatisfeita combet systemrelação combet system1️⃣ mãe,bet systemsexualidade e tudo o mais. Ele conhece a mais velha, supercool e emo-ish Maddy (Brigette Lundy-Paine, que canaliza 1️⃣ uma jovem Winona Ryder), igualmente infeliz e abusada por seu padrasto. Ela é queer (como poucos diziam bet system 1996) e, 1️⃣ quando perguntado sobre suas preferências, Owen diz tímido que ele "gosta de programas de TV".

Um programa de TV que muda 1️⃣ a vida

Maddy apresenta Owen ao programa The Pink Opaque e empresta suas fitas VHS gravadas de todos os episódios. Trata-se 1️⃣ da história de duas garotas, Isabel e Tara (pronunciada "terror"), que têm um relacionamento intenso que vai além de qualquer 1️⃣ coisa tão banal como romance, enfrentando semanas contra inimigos sobrenaturais sob a direção do vilão Mr. Melancholy, que mora no 1️⃣ céu como o homem da lua de Georges Méliès.

Owen e Maddy se tornam apaixonados tanto pelo programa quanto um pelo 1️⃣ outro, de forma asséxua. Eles não se obcecam com os atores ou diretores e suas carreiras (esse era o início 1️⃣ da internet, quando descobrir essas coisas era bastante difícil). Eles se obcecam com o próprio programa. Ele fala com eles; 1️⃣ The Pink Opaque é seu mundo, infinitamente mais real e importante do que tudo o que há bet systembet systemcidade 1️⃣ entediante e vida entediante. Eles anseiam por reinvenção, escape e o programa é a chave. Mas Maddy desaparece misteriosamente, é 1️⃣ declarada morta e reaparece depois de uma década, durante a qual Owen envelheceu e se tornou mais deprimido, refletindo sobre 1️⃣ algo sobre a idade adulta que ninguém lhe havia dito: os anos passam mais rápido do que capítulos pulados bet system 1️⃣ DVDs. Onde Maddy esteve?

Um filme que fala ao coração

O público familiarizado com a TV dos anos 90 pode reconhecer a 1️⃣ dinâmica entre Owen e Maddy como algo semelhante a Rickie Vasquez e Rayanne Graff na pequena tela clássica My So-Called 1️⃣ Life, enquanto a mistura de medo genuíno e êxtase – e o longing por um passado adolescente imperfeito – tem 1️⃣ algo dos mestres dos anos 90 Bret Easton Ellis e Douglas Coupland. É uma nostalgia: não pelo passado, mas por 1️⃣ um presente alternativo imaginado.

A força desse filme, que Schoenbrun entrega tão naturalmente, é que quase não importa. Maddy é extática 1️⃣ sobre algo que Owen só pode sentir medo ebet systemprópria vida vai se desdobrar bet system tristeza; morando na casa 1️⃣ de seus pais falecidos, conseguindo empregos terríveis, trocando a TV antiga e quadrada por um modelo plasma, e falando sobre 1️⃣ amarbet systemnova "família",