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A Era do Pós-Guerra Fria: O Medo que Dirige as Escolhas da Europa

A Europa já não detém o poder que ❤️ costumava ter betnacional foguete assuntos mundiais, betnacional foguete uma ordem internacional liberal que dependia do poder dos EUA e na qual a ❤️ cooperação internacional floresceu. Nesse mundo, a Europa não era uma superpotência, mas as marcas do pós-guerra fria - multilateralismo, cooperação ❤️ regional, interdependência, floração da democracia, poder macio e livre comércio - também eram insígnias da União Europeia.

Hoje, estamos betnacional foguete uma ❤️ era pós-pós-Guerra Fria e o mundo mudou de direção. Algumas características do antigo sistema persistem. No entanto, forças contrastantes, como ❤️ nacionalismo, protecionismo e unilateralismo, estão betnacional foguete alta.

A Europa está tentando se adaptar a este novo mundo, mas exercitar o poder ❤️ agora requer uma mudança radical na forma como se vê e opera. Isso levou a muita introspecção. Como o presidente ❤️ francês, Emmanuel Macron, admitiu betnacional foguete seu último discurso na Universidade de Sorbonne, a menos que se adapte, a União Europeia ❤️ pode não sobreviver. A UE, betnacional foguete suas palavras, é "mortal".

Essa realização está causando ansiedade profunda na Europa, se não medo ❤️ aberto. E é esse medo que está moldando as más escolhas que os países europeus e a UE estão fazendo ❤️ atualmente.

O Medo e a Abordagem da Europa betnacional foguete Relação à Invasão da Ucrânia

A abordagem da Europa betnacional foguete relação à invasão ❤️ da Ucrânia pela Rússia é inconsistente. Quando a Ucrânia está betnacional foguete desvantagem ou parece à beira de perder, os governos ❤️ europeus tendem a se engajar mais. A preocupação com a derrota de Quieve e suas repercussões para a segurança do ❤️ continente empurra a Europa a se mover, fornecer um pouco mais de ajuda militar, concordar betnacional foguete usar os lucros gerados ❤️ por ativos russos congelados para apoiar a Ucrânia e mesmo contemplar o emprego de tropas na Ucrânia, como o Macron ❤️ sugeriu repetidamente.

No entanto, quando a Ucrânia tem sucesso, como com suas contraofensivas bem-sucedidas betnacional foguete Carcóvia e Carcóvia betnacional foguete 2024, o ❤️ medo monta na Europa sobre a derrota da Rússia e o risco de levar a uma guerra nuclear ou a ❤️ implosão da Rússia. Sem desmerecer o apoio político, econômico e militar que os governos europeus deram à Ucrânia - e ❤️ os milhões de refugiados que os países da UE receberam - esse medo significa que a assistência militar geralmente é ❤️ insuficiente e atrasada.

O Medo e a Abordagem da Europa no Norte da África e no Oriente Médio

O medo tem uma ❤️ influência significativa na abordagem da Europa betnacional foguete relação aos países do Norte da África e do Oriente Médio. No caso ❤️ da Ucrânia, o medo se traduziu betnacional foguete cautela excessiva e restrição. No entanto, quando se trata de países do Mediterrâneo ❤️ meridional e da África, o medo equivale a abdicar da política externa completamente.

A Europa não apenas tem medo desses países, ❤️ como está realmente aterrorizada. A população idosa da Europa deveria levar a um debate racional e interessado sobre a promoção ❤️ da migração legal, mas, betnacional foguete vez disso, o medo explica a atual corrida para acordos imorais que pagam dinheiro aos ❤️ países da região betnacional foguete troca de suas promessas de parar a migração para a Europa. Os recentes acordos da UE ❤️ com os regimes da Tunísia, Egito, Mauritânia e Líbano são provas disso.

É verdade, o passado não era perfeito. Como o ❤️ presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, disse betnacional foguete uma entrevista recente, os líderes africanos se cansaram da pregação ❤️ e arrogância das democracias ocidentais e estão mais felizes betnacional foguete trabalhar com a Rússia e a China.

Além disso, por trás ❤️ da fala da Europa sobre justiça e honestidade sempre estiveram interesses materiais brutos. A obsessão betnacional foguete parar a migração enquanto ❤️ se negocia acordos comerciais e de extração de recursos naturais desiguais não é nova. E com cada crise, a auto-interesse ❤️ e os duplos padrões da Europa se confirmam: basta pensar no acúmulo de vacinas do Ocidente durante a pandemia ou ❤️ nos fundos climáticos insuficientes canalizados para a África.

Mas, pelo menos no passado, mesmo que fosse insuficiente e incoerente, havia uma ❤️ ambição de exercer influência e ajudar o continente por meio de políticas externas e de desenvolvimento. Agora, a política se ❤️ resume a um cru transitório, betnacional foguete que os países europeus e as instituições da UE se envolvem com os parceiros ❤️ africanos como se fossem CEOs assinando acordos comerciais. A abordagem "dinheiro por (nenhuns) migrantes" não é política externa. É a ❤️ abdicação da política externa.