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Ucrânia se mostra resistente à invasão russa, desafia narrativas de mídia

Kyiv supostamente deveria cair upbet três 👍 dias. Essa era a opinião dos especialistas e comentaristas de mídia antes da invasão russa upbet fevereiro de 2024 na 👍 Ucrânia. Eles sugeriram que a luta seria rápida e decisiva, mas upbet vez disso, a resistência ucraniana persistiu. Nunca importou, 👍 três dias. A guerra está agora se aproximando de três anos.

"O que é essa 👍 nação?" pergunta David Gutnik, um cineasta de Brooklyn de origem ucraniana. "O que é esse povo? O que é essa 👍 identidade?"

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Ele 👍 está fazendo perguntas retóricas motivadas pela guerra e descrevendo a surpresa quando um país e seu povo, que foram tão 👍 rápidos para serem descartados, mantiveramupbetposição. Se o mundo acreditava que a Ucrânia cairia tão cedo, é provável que 👍 não soubessem quem o povo ucraniano é. O documentário profundamente ressonante de Gutnik, Rule of Two Walls, está aqui para 👍 remediar isso.

O filme é sobre ucranianos nas linhas de frente; não os soldados, mas 👍 sim os artistas que estão mantendo firme upbetupbetterra natal contra a cinza e os escombros. Eles são pintores 👍 e cantores, promovendo exposições e shows, apesar do inevitável fogo cruzado e bombardeio que inevitavelmente se torna parte da arte. 👍 Eles estão lutando para criar e proteger a cultura e, por extensão,upbetidentidade ucraniana, como resposta às insistentes afirmações 👍 de Vladimir Putin de que eles não têm nenhuma.

"Essa é uma guerra de projéteis 👍 e mísseis e drones", diz Gutnik, upbet uma ligação via Zoom deupbetcasa upbet Nova York. "Mas também é 👍 uma guerra de identidade, uma guerra de memória, uma guerra de quem escreve a história. O colonizador tem permissão para 👍 escrevê-lo ou as pessoas que querem estado e nação e dignidade têm permissão para escrevê-lo?"

👍 Entre a resistência coletiva de artistas upbet Rule of Two Walls está Bogdana Davydiuk, cujos murais e mosaicos de rua 👍 Dada-escos e assombrosos refletem a paixão ardente e a desorientação da guerra; o rapper Stepan Burban, conhecido como Palindrom, que 👍 solta rimas iradas na face da agressão russa; e Kinder Album, um artista anônimo cujos desenhos infantis apresentam corpos nuos 👍 parecendo profundamente vulneráveis ​​diante da inumanidade da guerra. Falando fora da tela, é o artista anônimo que recita o título 👍 do filme. A "regra dos dois muros", diz ela, significa encontrar um corredor quando não há tempo suficiente para alcançar 👍 um abrigo antes de um bombardeio.

Os próprios cineastas – incluindo Gutnik, seu diretor de 👍

grafia, produtor, compositor e gravador de som, que todos aparecem na tela – fazem parte desta resistência. Eles também são 👍 artistas, af ```python er todo. Eles estão fazendo um filme que experimenta com vozes desencarnadas e outras técnicas desestabilizadoras para capturar, na 👍 melhor medida possível, a experiência de ser deslocado pela guerra. Rule of Two Walls alcança uma certa poesia fantasmagórica ao 👍 se tornar uma extensão de seu assunto e permitir que os cineastas compartilhem o que estão testemunhando e como processam 👍 o trauma dele.

Inicialmente, Gutnik pretendia fazer um filme sobre refugiados ucranianos 👍 fugindo da guerra; um que refletisseupbetprópria conexão quebrada comupbetterra natal. Sua família fugiu da região não 👍 muito antes dele nascer. Eles faziam parte de uma diáspora que quase não conseguia falar ucraniano, pois tanto da língua 👍 quanto da cultura foram suprimidas quando o país fazia parte da URSS, mas que agora sentem a necessidade de reivindicar 👍 upbetherança, especialmente upbet resposta à guerra.

"Todos esses ucranianos na diáspora estavam vivendo upbet um ninho de vespas que estava 👍 quieto", diz Gutnik. "E essa guerra sacudiu isso. Agora todas essas vespas estão zumbindo por todo o mundo dizendo 'Espere, 👍 não! Eu sou ucraniano! Estou aqui! Eles não podem dizer quem somos nós.'"

Gutnik mudou de direção quando encontrou um ancorador 👍 atraente para seu filme upbet Lyana Mytsko. Ela é a diretora do Lviv Municipal Art Center, que vem servindo como 👍 abrigo durante a guerra, mas também como um espaço para criar e processar. Ele lê uma citação de Mytsko que 👍 o pegou. Ela diz que os artistas não podem pegar upbet armas, mas cada um é "uma arma da cultura 👍 ucraniana".

Quando Gutnik entrou upbet contato com Mytsko upbet 2024, ela estava descascando as paredes soviéticas no espaço do centro de 👍 artes, descobrindo murais pré-URSS intencionalmente enterrados por trás. Essa ação, diz Gutnik, capturou o que então sabia que seu filme 👍 deveria se concentrar: "reivindicar nossa identidade cultural e histórica, essa decolonização de nós mesmos e consciência".

Ao longo de Rule of 👍 Two Walls, Gutnik mostra a criação e preservação de arte, mas também a guerra travada contra ela. Teatros e museus 👍 são bombardeados como uma estratégica efusão de história e cultura familiar a qualquer grupo que esteja atualmente ou tenha enfrentado 👍 genocídio no passado.

Culturas indígenas têmupbetlíngua e cerimônia tiradas delas. Os nazistas queimaram livros e saquearam arte judaica. O exército do 👍 Sri Lanka incendiou a biblioteca de Jaffna durante uma fase inicial do que eventualmente seria o genocídio contra os tâmeis. 👍 Além das dezenas de milhares de mulheres e crianças mortas upbet Gaza nos últimos 10 meses, a Unesco verificou pelo 👍 menos 50 sítios culturais, incluindo mesquitas e museus, danificados – embora relatórios de janeiro coloquem essa figura pelo menos quatro 👍 vezes maior.

"Quando alguém quer cometer genocídio, eles dizem [essas pessoas] não existem", diz Gutnik, citando o historiador Timothy Snyder ao 👍 explicar o objetivo subjacente ao atacar a cultura. "Então, quando eles destruírem essas pessoas, não será mesmo um genocídio porque 👍 elas nunca existiram upbet primeiro lugar."

Gutnik continua: "Dois dias antes da guerra total, Putin baseou toda aupbetjustificativa para 👍 a invasão da Ucrânia nessa noção de que a Ucrânia não existe. O espaço cultural é um campo de batalha 👍 nessa guerra. Essa desinformação, esses mal-entendidos sobre a história ucraniana são armados, e então essa armação da história se transforma 👍 upbet um genocídio, se transforma upbet pessoas morrendo."

O filme de Gutnik não recua diante dessa horror. As imagens de corpos 👍 carbonizados e mutilados que as pessoas upbet seu filme enfrentam constantemente estão à mostra. Ele ouviu algumas audiências expressarem desconforto 👍 com ver isso. No entanto, não mostrá-lo, sugere Gutnik, seria traí-lo, a realidade e a subjetividade das pessoas upbet seu 👍 filme, cujas famílias e comunidades são as que estão morrendo.

Gutnik também notou 👍 que são os americanos não tocados pela guerra, upbet vez dos ucranianos, que questionaramupbetdecisão de mostrar a horror 👍 gráfica. "Se você não precisa vê-lo, você pode desligá-lo", ele diz, explicando uma opção que os americanos têm e os 👍 ucranianos não.

Sugiro que há uma conexão entre aqueles que não querem ver a horror e aqueles que se recusam a 👍 reconhecer um genocídio enquanto acontece, seja na Ucrânia ou upbet Gaza.

"Se você não nomeá-lo, não dizê-lo, não mostrá-lo, então você 👍 não tem que lidar com isso", diz Gutnik, antes de citar novamente Snyder.

"Sempre que alguém diz a palavra 'genocídio', há 👍 alguém na sala rolando os olhos", ele diz. "A razão pela qual nós não gostamos de chamar algo de genocídio, 👍 a razão pela qual fazemos isso psicologicamente com nossos olhos é porque, se admitirmos que está acontecendo, estamos admitindo cumplicidade.

"Estamos 👍 admitindo que está acontecendo à vista de todos nós. Então, não queremos chamá-lo disso."