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A Mulher de Qaim: Alhan al-Salmani e a Cozinha Al-Eiz

A cidade de Qaim fica na fronteira entre o Iraque e 7️⃣ a Síria, próxima ao grande rio Eufrates. Perto do mercado central, sign up bet offers um edifício espaçoso com seis quartos e um 7️⃣ grande salão, Alhan al-Salmani, mãe de seis filhos e com uma história assustadora, dirige a cozinha Al-Eiz.

O local está repleto 7️⃣ de mulheres. Doze estão sentadas no chão ao lado de um vasto tanoor, um forno de argila tradicional. À direita, 7️⃣ panelas cheias de arroz e carne fervem no fogo. O clarão do sol ilumina a cena, enquanto o cheiro de 7️⃣ kubba – um prato iraquiano de carne picada sign up bet offers arroz – é irresistível. Leva tempo preparar kubba e cerca de 7️⃣ 200 pratos são feitos e enviados todos os dias.

Salmani, com 50 anos, gerente e chefe, está de pé, oferecendo delicadamente 7️⃣ orientações. A Al-Eiz é o primeiro negócio de takeaway de alimentos de Qaim, fornecendo refeições a agricultores, milícias das Forças 7️⃣ Populares de Mobilização do Iraque (PMF) e outros soldados, trabalhadores de organizações não governamentais e as 3.000 famílias chefiadas por 7️⃣ mulheres, principalmente viúvas, que vivem na cidade. As pessoas ligam para fazer seus pedidos e pegam a comida ou motoristas 7️⃣ são contratados para coletar e entregar os pratos.

Khitam Hammad, que trabalha para o International Rescue Committee, pega o almoço na 7️⃣ Al-Eiz. "A comida de Alhan me lembra a comida da minha avó", ela diz.

As cozinheiras começam a trabalhar às 7h 7️⃣ da manhã. Elas fazem timmen qouzi – carne de cordeiro cozida com arroz cozido sobre um fogo de lenha – 7️⃣ e dolma – folhas de vide e vegetais como berinjela, abobrinha, cebola, tomate e pimentão recheados com uma mistura saborosa 7️⃣ de arroz, carne e ervas.

Quando Salmani tinha 7️⃣ 15 anos, seu pai a forçou a sair da escola para se casar. "Eu gostava de ir à escola, ler 7️⃣ livros e desenhar", ela diz. "Sonhava sign up bet offers ser professora um dia."

Em vez disso, ela assistiu a outras garotas design up bet offers7️⃣ idade continuarem na escola, enquanto ela começou a cozinhar, limpar e, não muito tempo depois, cuidar de seus próprios filhos.

Salmani 7️⃣ se tornou viúva aos 30 anos depois que seu marido, um oficial do exército, foi morto na batalha de Bagdá 7️⃣ sign up bet offers 2003, no início da invasão do Iraque liderada pelos EUA. Ela ficou como única cuidadora de seus três filhos: 7️⃣ Abdullah, Mohammed e a pequena Omnia, que tinha quatro meses.

Acredito que minha missão na vida 7️⃣ seja apoiar viúvas sign up bet offers minha comunidade

"Ser viúva é uma estigma na minha família", diz Salmani. "Não escolhi ser viúva, mas 7️⃣ meu irmão queria que eu me casasse de novo, então ele me bateu." Ela foi empurrada para outro casamento, desta 7️⃣ vez como segunda esposa.

Começou a sofrer de ansiedade, depressão e solidão. Mas, ela diz:

Isso foi a vontade de Deus; Alhamdulillah, 7️⃣ louvado seja Deus.

Em 2014, quando o Estado Islâmico atacou Qaim, Salmani estava grávida. Havia pouca comida e ela ficou sign up bet offers 7️⃣ casa enquanto o exército iraquiano e o Estado Islâmico lutavam. "Eram noites longas e escuras repletas de medo e com 7️⃣ apenas uma refeição de pão durante o dia. Essa é como eu vivi por seis meses."

A família finalmente fugiu, fugindo 7️⃣ para Bagdá à noite. "Foi um tempo de adversidade. Eu vivi com a co-esposa sign up bet offers uma modesta casa alugada, mas 7️⃣ meu marido não tinha dinheiro."

Salmani aprendeu a cozinhar com a mãe. Como muitas mulheres iraquianas, ela passaria horas na cozinha, 7️⃣ preparando refeições para a família. Isso foi o fundamento de outra jornada. Ela convenceusign up bet offersco-esposa a se juntar a 7️⃣ ela, e elas venderam comida caseira fresca feita sign up bet offerssign up bet offerscozinha para lojas e escolas próximas.

Em 2024, Qaim foi libertado do Estado 7️⃣ Islâmico, um dos últimos lugares no Iraque a serem libertados, e seu marido anunciou que era hora de voltar para 7️⃣ casa. De volta a Qaim, a família descobriu quesign up bet offerscasa havia sido destruída. "Quando a vida se torna difícil, 7️⃣ você deve ser mais forte", diz Salmani. "Reconstruí minha casa e comecei meu projeto, a cozinha Al-Eiz. Nunca desisti."

Al-Eiz significa dignidade, e a cozinha é um negócio bem-sucedido, empregando mulheres que 7️⃣ poderiam lutar para achar emprego. Mas Salmani também estabeleceu o Grupo de Mulheres Al-Gharbia, que coleta doações para preparar e 7️⃣ distribuir alimentos para viúvas sign up bet offers Qaim.

Em março deste ano, foi entregue alimentos a 125 famílias sign up bet offers Qaim. "Eu sei como 7️⃣ é difícil ser viúva", ela diz. "Acredito que minha missão na vida é apoiar viúvas sign up bet offers minha comunidade. Estou tentando 7️⃣ ajudá-las através de oportunidades de emprego na cozinha Al-Eiz ou por meio de campanhas de alimentos voluntárias."

Salmani reiniciou os estudos 7️⃣ que teve que abandonar quando criança. Ela está trabalhando sign up bet offers direção a um diploma de Belas Artes e tem planos 7️⃣ de abrir um salão de festas um dia. "Al-Eiz hall", ela diz com uma sorrisa.

Mas enquanto fala, a mulher que 7️⃣ nunca se cansa tem pedidos chegando e ela retorna àsign up bet offersequipe para preparar a comida que logo estará sign up bet offers 7️⃣ muitos lares de Qaim.

Essa história foi uma colaboração com um programa ifa.de assistindo jornalistas da sociedade civil sign up bet offers todo o 7️⃣ mundo