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Uma rara cópia da obra-prima colorida à mão de Maria Sibylla Merian retorna a Amsterdã após três séculos

Mais de três 💹 séculos depois que ela fez uma perigosa viagem transatlântica para estudar borboletas, uma rara cópia da obra-prima colorida à mão 💹 da grande naturalista e artista Maria Sibylla Merian retorna a Amsterdã.

O Rijksmuseum, que possui mais de meio milhão de livros 💹 sobre arte e história, anunciou recentemente que adquiriu uma rara primeira edição de Metamorphosis of the Insects of Suriname (Metamorphosis Insectorum Surinamensium), 💹 descrito como um ponto alto da produção de livros do século 18, quando a República Holandesa era "a livraria do 💹 mundo".

Com mais de meio metro de altura e ilustrado com 60 planchas ricas suporte fezbet cores, Metamorphosis revelou ao público suporte fezbet geral a 💹 transformação de insetos tropicais do ovo para o adulto.

Merian e suas filhas produziram cerca de 200 cópias a partir de 💹 1705, mas hoje restam apenas uma estimativa de 67, e poucas com ilustrações coloridas.

"É um dos livros mais 💹 fascinantes da história natural que conhecemos", disse Alex Alsemgeest, curador das coleções de biblioteca do Rijksmuseum, ao Observer . "Muito excepcional", acrescentou, 💹 "é que Merian levou o processo de produção do livro inteiro "nas suas próprias mãos", desde a viagem para Suriname 💹 à comercialização da obra, que foi vendida a mercantes e cientistas por toda a Europa".

Com suas belas e por vezes 💹 perturbadoras imagens, reproduzidas com precisão de ponto, Metamorphosis é uma obra de arte e erudição científica, de um tempo suporte fezbet que ainda 💹 não havia divisão rígida entre disciplinas. Também é parte da história do colonialismo holandês. Merian registrou os nomes locais de 💹 plantas e insetos que estudou. Em contraste com outros naturalistas europeus, ela creditou as pessoas locais por ajudá-la a descobrir 💹 a vida selvagem da colônia, embora não tenha nomeado indivíduos.

Finalmente, está a fascinante vida de Merian suporte fezbet si. Aos 52 💹 anos, divorciada, ela empreendeu uma viagem autofinanciada para Suriname suporte fezbet 1699, impulsionada pela curiosidade incessante sobre as vidas de insetos.

Nascida 💹 suporte fezbet Frankfurt, Merian aprendeu a pintar no ateliê do padrasto artista e tornou-se fascinada por vermes-de-seda, borboletas e mariposas. Casou-se 💹 com um dos aprendizes de seu padrasto e teve duas filhas. Encostada suporte fezbet uma vida confortável suporte fezbet Nuremberg, ela criou 💹 e desenhou lagartas, publicando livros celebrados sobre as plantas e insetos ao seu redor.

Na época, muitas pessoas ainda acreditavam que 💹 os insetos se geravam espontaneamente na sujeira. Embora Merian não tenha sido a primeira a mostrar a transformação do ovo, 💹 através da larva e pupa, para o inseto adulto, "seus talentos artísticos ajudaram a trazer esta mensagem a um público 💹 mais amplo", disse Alsemgeest.

Descrita pelo historiador falecido Natalie Zemon Davis como "curiosa, teimosa" e "uma pessoa mais difícil de prender" do 💹 que outros contemporâneos notáveis, Merian deixou o marido para se juntar a um rigoroso grupo protestante suporte fezbet Frísia, antes de 💹 finalmente estabelecer um negócio suporte fezbet Amsterdã.

Foi na cidade holandesa que ela descobriu suporte fezbet gabinetes as vibrantes borboletas do Suriname, uma 💹 colônia holandesa até 1975, na costa norte da América do Sul. Após se mudar para lá comsuporte fezbetfilha mais 💹 nova, Dorothea, ela criticou os colonos holandeses que apenas se importavam com açúcar, ignorando o potencial fértil do solo para 💹 outros cultivos.

Embora ela tenha escrito pouco sobre o comportamento humano, Merian observou a crueldade infligida às mulheres escravizadas. Em uma 💹 passagem sobre uma planta que induz abortos, ela descreveu-as dizendo-lhe que abortos significariam que seus filhos poderiam nascer livres suporte fezbet 💹 seu próprio país.

Seu livro retratou a beleza e a salvajismo do mundo natural, bem como algumas criaturas estranhamente realistas e 💹 inquietantes. A primeira imagem mostra baratas rastejando sobre uma abacaxi inmadura, uma fruta então celebrada na Europa como símbolo de 💹 status. Em outra ilustração, uma tarântula ataca um beija-flor. Merian é creditada com dar ao animal seu nome holandês, vogelspin , o 💹 que significa "aranha-pássaro".

Sua imagem seria descartada como uma fantasia. Alsemgeest disse: "No século 18, as pessoas responderam: 'é isso que 💹 você obtém quando envia uma mulher para lugares tropicais. Ela provavelmente inventou isso'". Mas cientistas mais tarde confirmaram suas descobertas, 💹 acrescentou.

A placa de aranha, disse, é um exemplo muito bom de como Merian trabalhava. "Ela era uma observadora muito boa."

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