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Fórmula 1: Ralf Schumacher se declara gay e impulsa ainda mais a mudança na categoria

Durante muito tempo, a Fórmula 1 3️⃣ foi um bastião da heterossexualidade masculina, um esporte que se regozijava abertamente betaposta tudo o que isso significava. A vida 3️⃣ glamourosa dos pilotos ao lado de mulheres bonitas foi vendida ao ponto de se tornar intrínseca à imagem da F1. 3️⃣ No entanto, a mudança está acontecendo para melhor, mas, como alguns dentro do esporte observam, ela veio depois de muito 3️⃣ tempo.

Em domingo, quando o ex-piloto Ralf Schumacher anunciou que está betaposta um relacionamento homossexual, ele se tornou apenas o terceiro 3️⃣ piloto de F1 a fazê-lo desde o início do campeonato betaposta 1950. Schumacher, irmão do sete vezes campeão mundial Michael, 3️⃣ competiu entre 1997 e 2007 e foi casado por 14 anos com Cora Schumacher, ex-modelo, antes de se separarem betaposta 3️⃣ 2024. No entanto, rumores sobrebetapostavida pessoal persistiram durante e depois debetapostapassagem pela F1.

Um longo caminho para 3️⃣ a igualdade

A F1 sempre se vendeu com os pilotos sendo personagens gladiatoriais, do tipo rápido betaposta pista e despreocupado fora 3️⃣ dela, o que inevitavelmente incluía a companhia de mulheres bonitas. Isso foi evidente nas agora extintas "garotas da grade", uma 3️⃣ normatividade sexualizada betaposta que modelos sem roupa ou com pouca roupa seguravam as placas da grade era uma certeza inquestionável 3️⃣ por décadas. De fato, uma parte do próprio sonho da F1, parte mesmo da noção aspiracional que o esporte estava 3️⃣ promovendo.

Claro, então isso deve ter se sentido tão repressivo para qualquer pessoa que não se encaixasse neste estreito estereótipo heterossexual. 3️⃣ No entanto, mesmo à medida que o mundo mudava, a F1 pode ter se movido mais lentamente do que a 3️⃣ maioria.

Liderança betaposta prol da igualdade

Matt Bishop, ex-editor da revista F1 Racing e diretor de comunicações da McLaren a partir de 3️⃣ 2007, mais tarde se juntou à Aston Martin como diretor de comunicações betaposta 2024 e agora é chefe debetaposta3️⃣ própria agência de PR, a Diagonal Communications. Durante esse tempo, ele tratou quatro campeões mundiais diferentes: Lewis Hamilton, Jenson Button, 3️⃣ Fernando Alonso e Sebastian Vettel.

Bishop foi o primeiro homem abertamente gay no paddock da F1, sem vergonha debetapostasexualidade 3️⃣ como sempre foi betapostabetapostavida. No ano passado, quando o entrevistei para meu livro F1 Racing Confidential, ele lembrou 3️⃣ de um evento extraordinário que aconteceu nos anos imediatamente após ele ter começado na McLaren.

"Eu sofri alguma homofobia, a maioria 3️⃣ dela dita pela esp atual, mas houve um piloto que não cito que me chamava de 'gordo bixsexual' habitualmente e à f ace," ele disse.

Em uma ocasião, o piloto gritou a abusão ao outro lado do paddock. Bishop ignorou, mas o piloto 3️⃣ Alex Wurz confrontou o homem e o repreendeu de forma clara.

Wurz e Bishop agora são amigos próximos e Wurz é 3️⃣ o presidente da Associação de Pilotos de Grandes Prêmios.

Sob este tipo de liderança, a Fórmula 1 fez esforços concertados para 3️⃣ melhorarbetapostaigualdade, diversidade e inclusão nos últimos anos, e esses movimentos, liderados desde que a categoria foi adquirida pela 3️⃣ Liberty Media, podem ser sentidos.

O que Bishop enfrentou hoje é impensável e ainda há muito caminho a percorrer, mas as 3️⃣ atitudes fundamentais mudaram.

Bishop também foi um dos fundadores da organização Racing Pride, que promove a inclusividade LGBTQ+ betaposta todos os 3️⃣ esportes motorizados. Os objetivos dessa organização e os esforços da F1 têm sido apoiados publicamente e ativamente por pilotos como 3️⃣ Hamilton e Vettel, além de equipes e a FIA.

Eles fizeram a diferença. A F1 agora tem muitas pessoas LGBTQ+ trabalhando 3️⃣ nela e, do ponto de vista dos pilotos, há muito menos sensação de que sair do armário hoje teria o 3️⃣ impacto negativo que teria outrora.

Mudança gradual na Fórmula 1

No passado, isso era categoricamente um grande problema. O piloto de automobilismo 3️⃣ de maior destaque a se declarar gay foi Hurley Haywood, que teve uma carreira de sucesso nas corridas de carros 3️⃣ esportivos, incluindo vitórias no Le Mans 24 Hours três vezes e no Daytona 24 Hours cinco vezes. Durantebetapostacarreira, 3️⃣ Haywood foi inevitavelmente

grafado ao lado de modelos femininos, mas ele era gay e era um segredo aberto no paddock. 3️⃣ No entanto, ele temia dizer isso publicamente, preocupado betaposta perder fãs ebetapostacarreira.

Haywood se aposentou betaposta 2012 e se 3️⃣ declarou gay betaposta 2024 depois que um jovem fã lhe contou que tinha sido intimidado durante toda a vida por 3️⃣ ser gay e se sentia "sem valor". Haywood disse ao menino para ser ele mesmo. "Disse-lhe, não é o que 3️⃣ você é, é quem você é. É o quem que as pessoas se lembram," ele disse. Anos depois, a mãe do menino 3️⃣ agradeceu a Haywood, dizendo que ele havia salvado a vida de seu filho. Isso deu a Haywood a coragem de 3️⃣ se declarar publicamente na esperança de fazer a diferença betaposta mais vidas.

A decisão de Schumacher de se declarar também terá 3️⃣ um impacto positivo betaposta pilotos dentro da categoria e aqueles que entram nela. Como Haywood disse betaposta 2024, a mudança 3️⃣ está chegando, não betaposta alta velocidade, mas está chegando. "As corridas estão evoluindo," ele disse. "Acho que essas barreiras que 3️⃣ estão no caminho estão sendo derrubadas gradualmente."