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H aving written 10 histories of war, I'd become inured to the idea that war is probably inevitable and violence 🫦 intrinsic to human nature. I no longer believe that. Spending six years writing 260,000 words on the history of the 🫦 human mind has compelled me to contemplate the possibility of a new path for humankind free of the terror that 🫦 drives violent nationalism, religious intolerance and ideological madness.

E isso me transformou de um menestrel do lamento betx9 um otimista de 🫦 olhos de aço.

Nossas crenças são os motores da história, e o gênese dessas crenças pode ser rastreado até os grandes 🫦 profetas, teólogos e filósofos cujas visões nos mantiveram betx9 seu feitiço por mais de 2.500 anos.

A história da guerra mostra 🫦 com terrível clareza a extensão à qual essas crenças – não importa o quanto irracionais, fantásticas ou simplesmente sem fundamento 🫦 – periodicamente agarraram a mente coletiva e nos atiraram betx9 conflitos, revoluções e caos, e como sempre estivemos dispostos a 🫦 nos matar betx9 grande número betx9 nome dessas crenças. Sapiens primeiro começou a cortar machados e moldar lanças e matar uns aos 🫦 outros há cerca de 70.000-80.000 anos, na África do Sul.

A ideia de cooperação pacífica 🫦 era alienígena a essas tribos guerreiras. A consciência ocidental, a voz interior de restrição, é um sussurro recente no planalto 🫦 do tempo. O árbitro mental de nossas ações boas e más emergiu apenas há cerca de 5.000 anos. Em termos 🫦 psicológicos, ainda estamos emergindo dos Neolítico.

Nossas mentes estão nos primeiros estágios debetx9evolução mental. E para mim, agora um 🫦 otimista de longo alcance, isso é uma grande fonte de esperança. Fora dessas colinas, uma nova mente humana está emergindo, 🫦 livre das espinhas de séculos de medo e ódio e as correntes das profecias religiosas, mitos nacionais e determinismo ideológico. 🫦 Estamos aprendendo, muito lentamente, indetectavelmente, por meio de erros sangrentos e horríveis, a coexistir de alguma forma betx9 algum tipo 🫦 de harmonia que tolera diferentes fés, idéias e crenças.

Realistas discordarão. Eles descartarão como um ideal romântico a possibilidade de coexistência 🫦 pacífica (concedo que a unidade não é viável nem desejável). Eles citarão as guerras violentas betx9 Gaza e Ucrânia como 🫦 mais provas de que a humanidade está além da redenção e que estamos presos betx9 uma guerra de Hobbesiana para 🫦 sempre.

Em outros lugares, muitos estão retornando aos seus sonhos nacionalistas e ideológicos. Palavras como liberdade, honra e sacrifício estão sendo 🫦 esvaziadas de significado e novamente arrastadas ao serviço de Deus e da pátria. Recentemente, ouvi um menino inglês dizer a 🫦 um apresentador da que gostaria de morrer com honra betx9 uma guerra com a Rússia. O apresentador e todos 🫦 riram. Era como se a Somme e Passchendaele nunca tivessem acontecido.

Precisamos suportar outro tufão de 🫦 sangue antes de reaprender a antiga lição – que a violência gera apenas violência?

Estamos revivendo o desespero existencial que periodicamente 🫦 fragmenta a sociedade humana sempre que a economia falha na maioria das pessoas e recompensa os menos merecedores. Nesses tempos, 🫦 vemos, como o dia segue a noite, o retorno dos tiranos e demagogos, que prometem novos paraísos e culpam minorias 🫦 impotentes por todos os males do mundo, enquanto ignoram a causa raiz, a injustiça econômica.

Por tudo isso – e alguns 🫦 me chamarão de ingênuo e sentimental – acredito no caminho de sapiens betx9 direção a uma consciência superior, de viver 🫦 betx9 coexistência pacífica, mesmo que o caminho seja longo e conturbado. Mas deve acontecer porque não temos escolha, assim como 🫦 os católicos e protestantes não tiveram escolha a não ser assinar o Tratado de Westfália que encerrou a Guerra dos 🫦 Trinta Anos betx9 1648. A alternativa era a destruição mútua.

Para todos os seus defeitos e exceções violentas, a paz entre 🫦 essas duas ramificações do cristianismo ocidental persistiu, mostrou que as fés beligerantes poderiam viver na mesma aldeia sem ser tomadas 🫦 pelo desejo de bater uns aos outros. A paz de Westfália tem se mantido betx9 grande parte e ajudou a 🫦 inspirar a criação de um mundo baseado betx9 regras e tolerância mútua após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Se isso 🫦 soar impossivelmente idealista, note que na história a esperança de uma ordem mundial pacífica frequentemente prevalece. Para citar três exemplos 🫦 mais: dentro de 300 anos, os romanos abandonaram, por melhor ou pior, seus deuses e adotaram o cristianismo. Em 1945, 🫦 os japoneses abandonaram séculos de feudalismo e estabeleceram um sistema democrático com resultados promissores. Em 1991, a África do Sul 🫦 desmonstrou o tirania da supremacia branca e três anos depois realizou eleições multiraciais.

Precisamos suportar outro tufão 🫦 de sangue antes de reaprender a antiga lição – que a violência gera apenas violência? Muitos autodenominados realistas pensam que 🫦 sim. Eles dizem que estamos presos betx9 um dialético de conflito eterno, que promete apenas guerra constante e anarquia. Para 🫦 eles, a guerra está enraizada no choque de ideologias que perpetuam o surgimento e queda de monarquias, teocracias, impérios e 🫦 ditaduras ... e tudo betx9 nome de um deus, uma profecia ou um estado utópico.

O mundo acordará e perceberá que 🫦 muitas das horrores dos últimos 3.000 anos foram conduzidas por nossa crença betx9 contos de fadas e quimeras? Que o 🫦 Estado a que prestamos um juramento de aliança era uma ditadura odiosa construída sobre um mito utópico? Que a vinda 🫦 de um messias e um pós-vida eram fantasias concebidas por nossos antepassados? Que a ideia do Estado-nação era um sonho 🫦 nostálgico, indigno de nosso sacrifício?

Criamos os deuses para preencher o vazio que a razão não podia 🫦 alcançar. Pedimos-lhes para responder às perguntas imponderáveis: Quem somos nós? Por que estamos aqui? Estou estranhamente confiante de que um dia 🫦 no futuro distante nós resolveremos essas perguntas sem a necessidade de deuses, mitos nacionais ou ideologias brutais. E que viveremos 🫦 pelo bem deste mundo betx9 vez do mirofante do próximo.