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Carol Higgins: a história de uma sobrevivente de abuso sexual no Reino Unido

Em 1984, quando Carol Higgins tinha 15 anos, 2️⃣ ela denunciou ao posto de polícia de Penistone, no South Yorkshire, que seu pai, Elliott Appleyard, a estuprava regularmente há 2️⃣ dois anos. No entanto, ela pode não ter usado a palavra "estupro", pois não estava certa do que era. "Eu 2️⃣ estava magoada, confusa, petrificada. Eu não percebi que era criminoso porque achava que ele me amava", diz ela. "Eu me 2️⃣ sentia culpada porque não tinha chutado e gritado. Ele me tinha dito que era normal. Ele disse que tinha muitos 2️⃣ amigos que viviam como casais com suas filhas."

Havia uma escassez de evidências corroborantes. Seu irmão mais novo havia visto eles 2️⃣ "beijando" (sua palavra) e encontrou imagens íntimas devaidebet entrarirmã vaidebet entrar uma caixa de conserva perto da cama de seu 2️⃣ pai. Higgins havia confidenciado a uma colega de escola e falado com os pais dela sobre isso. Uma vizinha havia 2️⃣ visto mordidas de amor no pescoço de Higgins quando ela tinha cerca de 13 anos. A mãe de Higgins – 2️⃣ que não morava com a família naquela época – confrontou Appleyard sobre as acusações devaidebet entrarfilha e ele respondeu: 2️⃣ "Você vai ter que provar." Havia também uma grande tatuagem na parte de trás de Higgins que dizia, "Caz e 2️⃣ Sam" com uma rosa no meio (Sam era o apelido de Appleyard). A tatuagem havia sidovaidebet entrarideia e ele 2️⃣ havia levado Higgins para a loja de tatuagem, embora ela nunca tivesse querido.

Higgins deu uma declaração de 17 páginas, assinou-a 2️⃣ e foi submetida a um exame interno doloroso. No final, ela foi informada de que Appleyard não seria acusado. Aparentemente, 2️⃣ o caso não era forte o suficiente. Não havia evidências forenses. A polícia disse a ela que, se o caso 2️⃣ chegasse a tribunal, seu nome e histórico sexual seriam arrastados pela lama. Ela poderia lidar com isso? Higgins disse que 2️⃣ não podia.

Isso aconteceu vaidebet entrar 1984. Décadas depois, vaidebet entrar 2005, Higgins tentou novamente, ligando para a polícia de West Yorkshire para 2️⃣ denunciar abuso sexual histórico e, vaidebet entrar 2012, novamente. Em 2013 e 2014, ela contratou dois conjuntos de advogados para escreverem 2️⃣ para a polícia vaidebet entrar seu nome, e vaidebet entrar 2014 também entrou vaidebet entrar Normanton, na West Yorkshire, esperou cinco horas e 2️⃣ deu outra entrevista policial. Em 2024, ela denunciou novamente, mas vaidebet entrar junho de 2024 foi informada de que o Serviço 2️⃣ de Procuradoria da Coroa (CPS) havia decidido contra a acusação. A polícia deu vários motivos ao longo do caminho, mas 2️⃣ muito parecia descansar vaidebet entrarvaidebet entrardeclaração de 1984. Estava perdida, então não havia nada para compararvaidebet entrarconta.

Em janeiro de 2024, após mais pressão de Higgins, que se recusou a deixá-lo descansar, Appleyard finalmente foi à 2️⃣ julgamento. Levou menos de duas horas de deliberação do júri para o considerar culpado de 15 infrações sexuais contra ela, 2️⃣ incluindo estupro e agressão sexual. Ele foi condenado a 20 anos. Mais cedo este ano, Higgins também recebeu £15.000 compensação 2️⃣ e uma desculpa pública da polícia de West Yorkshire, reconhecendo que suas "acusações extremamente graves e verdadeiras levaram muito tempo 2️⃣ para serem julgadas".

Através de tudo isso, Higgins conseguiu alcançar marcos da vida – encontrou um emprego, conheceu um homem, se 2️⃣ casou, tornou-se mãe – enquanto lutava por justiça e também viveu vaidebet entrar um estado de trauma. "Eu tinha pesadelos", ela 2️⃣ diz. "Não conseguia controlar minhas emoções. Eu era acionada todo o tempo: odores – meu pai cheirava – vendo algo 2️⃣ na TV, vendo alguém que se parecia com ele. Eu me embriagava para tentar escapar. Eu chorava e treme...